terça-feira, 6 de janeiro de 2009

Paixão por cinema

Leisha Hailey
Minha paixão pelo cinema começou no ventre de minha mãe, ouvindo histórias que meu pai contava para ela quando chegava em casa,vindo do trabalho como porteiro de uma sala de cinema do centro da cidade. Quase fui batizada como Cacilda por conta de Cacilda Becker, de quem meu pai se tornara fã dois anos antes de meu nascimento, assistindo Floradas na Serra, filme dirigido pelo italiano Luciano Salce com roteiro baseado em romance homônimo de Dinah Silveira de Queiroz. Como meusm pais já tinham o Tackson, resolveu trocar o C pelo T e acabei sendo registrada como Tacilda.

Não me lembro de um tempo em que o cinema não fizesse parte de minha vida. Primeiro na TV e depois nas salas escuras. O dinheiro era curto e sempre gasto no cinema, onde me sentia a própria Cecília, personagem de Mia Farrow em A Rosa Púrpura do Cairo.


Não consigo fazer uma lista de meus 10 filmes prediletos – embora já tenha apontado alguns em uma matéria para o jornal Opção ( http://www.jornalopcao.com.br/). Gosto de tudo, aliás, quase tudo, já que atualmente não vejo mais filmes de terror. Isso desde que vi Jogos Mortais, obrigada pela força do trabalho no jornal O Popular (http://www.opopular.com.br/). Ainda gosto de algum terror produzido no Japão, que primam pelo chamado terror psicológico. Gosto de dramas ( mas não de dramalhões) e comédias românticas daquelas estreladas na década de 40 por Katherine Hepburn e décadas depois por Audrey Hepburn.


Não me canso de assistir Bonequinha de Luxo no DVD que tenho em casa e mesmo quando o filme é reprisado nos telecines da vida. Gosto também de rever Harry e Sally - Feitos Um Para o Outro e sempre me lembro que o tradutor comercial do filme no Brasil revelou, no título, o que os personagens de Meg Ryan e Billy Cristal levaram 11 anos para descobrir.

De séries de TV, lembro de esperar ansiosamente pelo capítulo seguinte de Flash Gordon -- tá bom, pode me chamar de velha-- que assistia na TV que mamãe comprou depois de vender um lote só para não ver os filhos indo para a casa do vizinho. Já ri e chorei com Sally Field e as aventuras da Noviça Voadora, com Lindsay Wagner tentando resolver os problemas do mundo em A Mulher Biônica, com Xena, A Gata e o Rato. Chorei quando o dr. Greene morreu em ER ( Plantão Médico) e hoje torço pelo serial Killer Dexter e detesto a Jenny de The L Word, mas me mantenho ligada na série porque adoro a Leisha Hailey e as trapalhadas da Alice. E ainda lamento a morte de Dana, da mesma série.



Um comentário:

  1. Gostei de ver sua visão de amor ao cinema, mesmo porque a minha começou com vc,falo sobre isso no primeiro post do meu blog, agora quanto a Katherine Hepburn vou procurar os filmes com ela já que vc a coloca com antecessora Audrey Hepburn, pois vi quase todos os filmes feito por ela.

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